Amazônia Patrão: desbravando nossa selva com estilo

Se você é como eu que curte uma aventura desde que tenha um quarto gostoso e um chuveiro quente te esperando, esse post é para você. Caso contrário, tenha certeza de uma coisa: as fotos vão valer a pena.
A fauna e a flora brasileiras são maravilhosas. O mundo sabe disso, mas, muitas vezes, nós, brasileiros, não entendemos a magnitude desse fato.
Exuberante. Majestosa. Magnífica. Esplendorosa. Espetacular.
Escolha o superlativo que for e ainda assim será insuficiente para descrever nossa Floresta Amazônica.
Tão grande quanto as terras amazônicas são as maneiras de você explorá-las.
Você precisa decidir, em primeiro lugar, onde será a base de sua expedição.
Tem lugar que oferece passeios bate-volta (normalmente a partir de Manaus). E tem outros em que você se hospeda no meio da floresta (opções no Rio Solimões e no Rio Negro) – e é aqui que penso estar o segredo do negócio.
A vantagem de hospedagens na floresta é que seu passeio fica mais intenso. Dormir no meio da mata é uma experiência super diferente e algo fora do radar para habitantes da cidade como a maioria de nós.
Esse tipo de hospedagem você encontra, principalmente, às margens dos famosos rios amazonenses Negro e Solimões.
Devido a decomposição de materiais orgânicos, a cor da água do Rio Negro é escura (se a coca-cola tivesse um rio, seria esse). Isso acaba sendo uma grande vantagem: essa mistura resultou em um repelente natural de mosquitos. Sim, você pode dar aquele tchibum, curtir o pôr do sol à beira do rio sem amiguinhos alados fazendo zum-zum-zum ao seu pé de ouvido. É uma tremenda vantagem.
Claro, que por ter floresta em volta, conforme você adentra a selva, outros insetos aparecem, mas é em menor quantidade do que se estivéssemos em um rio sem esse diferencial (como no Rio Solimões, por exemplo).

Outra coisa legal: jacarés não curtem coca-cola, digo, mergulhar no rio Negro. Não é que não tem esses famigerados répteis por lá; mas a quantidade é menor do que no rio Solimões. Conclusão: mais segurança e tranquilidade para todos.
Dito isso, você vai perceber algumas opções de hospedagens na floresta (jungle lodge) por aí. Os preços acabam variando conforme o estilo de cada lugar. Fique esperto com uma coisa: tem lugares que dizem que ficam no meio da selva, mas não estão. Não vou citar o nome de nenhum local em específico, mas apenas alerto que o barato pode sair caro.
Depois de pesquisar e comparar opções de lugares, acabamos optando pela hospedagem no Anavilhanas Jungle Lodge.
Ressalto que não estou ganhando um centavo para fazer este post: apenas estou dividindo essas e outras informações com você porque tive uma experiência muito bacana nesse hotel (para relembrar nosso objetivo aqui, veja nossa postagem Por que você deve acompanhar meu blog – categoria zerotohero).
O que já gostei de cara é o fato deles oferecerem traslado (sem nenhum custo adicional) para te pegar e te levar ao aeroporto de Manaus.
Também curti o fato das refeições estarem incluídas na tarifa (água inclusa também, exceto as demais bebidas).
Quando soube que além do traslado, da hospedagem e das refeições incluía também todos os passeios (e olha que são muitos), aí gamei de vez.
Vamos para a experiência…

O quarto que optamos ficava bem próximo à floresta. Lá, a identificação das acomodações é por animais amazônicos (o nosso era o jacaré).
À noite, havia uma bela sinfonia da fauna. Até que…
Tomamos um susto quando ouvimos um barulho gigantesco em cima do telhado do nosso chalé, bem no meio da madrugada.
O maior susto veio depois quando minha esposa disse para eu sair e ver o que que era. Bom, perguntei, e daí vou fazer o quê??? Jogar meu chinelo no seja lá o que for??? Ficamos com a história que era a visita de um macaquinho pimpão e dormimos felizes com essa experiência “selvagem”.
As áreas comuns eram bem bacanas também – desde o lobby, passando pela piscina e o restaurante maravilhoso com opções para todos os gostos. Quem é fã de vegetais, sugiro, na reserva, já avisar o hotel dessa questão.
Como lá alguns artigos de hortifruti são um pouco mais raros do que nas regiões sul e sudeste, a equipe da cozinha precisa de um tempo maior para se programar e oferecer um serviço ainda melhor.

Com toda essa infraestrutura, estávamos com uma expectativa alta em relação aos passeios. E ficamos muito satisfeitos. A começar pelos guias, que eram todos da região amazônica e conheciam e amavam como ninguém a floresta. Tudo foi feito com muita segurança, profissionalismo e diversão.
Os passeios dependem dos dias de sua hospedagem. Os pacotes variam entre 3 dias (2 noites) e 6 dias (5 noites). É possível reservar por períodos mais longos.
As atividades incluem:




(mais alguém consegue ver um palhaço nessa formação rochosa?)










(se você tem uma pegada mais socialmente engajada, recomendo)
Esse é apenas um gostinho de algumas aventuras que você pode viver durante sua estadia no Anavilhanas.
Fomos em uma época de seca (setembro) e a única pena é não termos conseguido ver tantos animais como gostaríamos.
Para você saber:
- Meses chuvosos: Dezembro a Maio (paisagem de floresta inundada);
- Período de seca: Junho a Novembro (surgem diversas praias de rio);
- Clima úmido e quente durante o ano todo: varia entre 27 e 40 graus.
Quer tentar um roteiro diferente sem abrir mão do conforto e dentro do Brasil? Aqui pode ser uma boa opção.
Maiores informações você encontra aqui https://www.anavilhanaslodge.com/wordpress/
[…] isso! Temos lugares lindos aqui (já leu o post sobre nossa experiência na Floresta Amazônica? clique aqui) que merecem ser visitados por todos os brasileiros. Só que poderia ser mais em conta e ser uma […]
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