O final de semana prolongado do 7 de setembro foi um daqueles feriados típicos.
Praias, restaurantes, lanchonetes, cafeterias, estradas e aeroportos lotados. Dizem que o movimento foi, no mínimo, parecido com aquele visto no Carnaval. Um ar de normalidade em um ano maluco.
A pergunta, porém, é: podemos passear sem nos preocupar com o novo coronavírus?
Minha opinião: sim e não.
Sim, porque se evitarmos aglomerações e seguirmos os protocolos de segurança recomendados pelas autoridades (o que definitivamente não aconteceu nesse final de semana prolongado), diminuímos – e muito – o risco de contágio e, assim, podemos viver alguma versão de normalidade. Usar máscara, praticar o distanciamento social e aumentar a imunidade (saiba mais aqui) são, ainda, os melhores meios de prevenção.

Não, porque a doença ainda está no ar (literalmente), a parcela relevante da sociedade pensa que usar máscara é frescura e as informações conflitantes, divulgadas nos diferentes meios de comunicação, nos deixam confusos em relação ao que realmente está acontecendo e o que podemos fazer a esse respeito.
A questão é que ninguém mais aguenta ficar em casa.
Se a “quarentena” começou muito cedo ou não é uma questão que a história vai julgar. Agora, com tanto tempo em isolamento, os lados psicológico e o financeiro começam a pegar e precisamos retomar algum nível de normalidade para amenizar esses sintomas (isso pode ser mais fácil para uns do que para outros).
Esperar pela chegada da vacina é algo bastante incerto.
Uns falam em outubro/2020, outros primeiro trimestre/2021 ou, ainda, somente em 2022. Pensa também que quando sair a vacina, a menos que você seja da área da saúde, vai demorar um tempinho para imunizar todo mundo.
Desse modo, particularmente, viagens mais longas, minha recomendação é aguardar mais um pouco, até porque os brasileiros estão com a entrada vetada em diversos destinos europeus, além dos EUA.
O caminho é apostar em viagens mais curtas e ir redescobrindo o Brasil.

O que não pode são cenas como as reproduzidas nas principais mídias brasileiras de praias lotadas. Desculpe, mas beira a irresponsabilidade e é um desrespeito aos que nos deixaram por causa dessa doença.
Divirta-se. Passeie. Curta. Saia. Aproveite. Desde que com responsabilidade e não colocando a sua vida e a de ninguém em risco.

Agora, se não souber brincar, melhor ficar em casa.
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Acredito que a vida pode ser EXTRAORDINÁRIA, não importa a circunstância. Cresci em um conjunto habitacional (antes o nome era BNH, agora é COHAB), onde vivi momentos lindos, mas também (bem) desafiantes. Com muito estudo, trabalho e fé tenho vivido. Administrador de empresas por formação, copywriter e escritor por paixão, viajante por hobby, minha maior aventura começou quando conheci a Jú, esposa e companheira em todas as horas (seja dia, seja noite, ela tá lá, digo, aqui do meu lado). Temos rodado o Brasil e o mundo há pelo menos 10 anos, viajando por conta própria e na raça. Decidimos compartilhar nossas experiências, de maneira leve, prática e divertida, para incentivar outras pessoas a descobrirem suas próprias aventuras. Seja o protagonista, roteirista e diretor de sua vida. Por que não começar a viajar mais e melhor HOJE? AGORA VAI!!!